9.29.2008

Trofense 3-1 Vitória

Era o jogo de que o Vitória precisava. O Trofense ainda não entrou no campeonato e os de Guimarães aproveitaram para, na prim

eira parte, construir um triunfo tranquilo. A jogar com dois avançados, o Vitória foi sempre muito ofensivo na primeira metade e, pouco depois da meia-hora, Douglas, de cabeça, aproveita uma saída incompleta de Paulo Lopes para abrir o activo. O golo da tranquilidade surgiu no minuto seguinte: Remate potente de Luciano Amaral, com o guarda-redes do Trofense a não ficar novamente isento de culpas.

Na segunda parte, os vitorianos sofreram mais. O Trofense foi mais afoito e Cajuda demorou uma eternidade a mexer na equipa. A dez minutos do fim, o Vitória ainda mantinha os mesmos 11 homens em campo. E, aos 82, o Trofense chegou mesmo ao golo, por Lipatin. No entanto, o tento da equipa da casa devia ter sido anulado, uma vez que o avançado estava em clara posição irregular no momento do último passe. O Vitória viu-se obrigado a sofrer e só aí o treinador dos vimaranenses mexeu na equipa, com as entradas consecutivas de Wenio e Fajardo. O brasileiro ex-Marítimo e Roberto tiveram nos pés boas chances de fechar o encontro, mas apenas 2 minutos depois dos 90”, Douglas fez o golo da tranquilidade.

Veredicto Contabilidade Organizada: -0

9.23.2008

Vitória 0-2 Nacional


Esta não foi a equipa que se apurou para a Liga dos Campeões. Esta não foi a equipa que apenas foi eliminada da prova europeia por influência da arbitragem. Esta não foi sequer a equipa fria que venceu o Marítimo na última jornada.

O Vitória que jogou frente ao Nacional no D. Afonso Henriques foi uma equipa pesada, sem ideias e sem fio de jogo. Exceptuando duas ocasiões, logo ao início da partida, o resto do encontro foi um deserto. E por isso não é difícil perceber a derrota em casa, na pior exibição dos últimos tempos.

Cajuda esteve mal. Esteve mal ao jogar com dois trincos em casa. Esteve mal ao tirar João Alves depois do primeiro golo do Nacional. Esteve mal ao responder directamente à contestação dos adeptos.

O jogo foi muito quente, especialmente na segunda parte. Mas não foi por causa da arbitragem que o Vitória perdeu. O primeiro golo do Nacional é limpo (culpas para a defesa do Vitória, especialmente para Sereno). O único motivo de queixo dos vitorianos foi a expulsão perdoada ao central do Nacional Edson aos 44 minutos. O defesa madeirense devia ter visto o segundo cartão amarelo (tinha visto o primeiro aos 31”) a castigar uma falta à entrada da área.

Mas isto não chega para desculpar o fracasso do Vitória e o descalabro que foi a segunda parte. A equipa de Guimarães esteve excessivamente nervosa e aos 60 minutos o árbitro assinala grande penalidade indiscutível para o Nacional, uma vez que há carga irregular de Gregory. Na conversão, Alonso aumentou a contagem.

Sereno, aos 64 minutos foi infantilmente expulso. Foi provocado por Rafael Bastos, mas respondeu intempestivamente e é bem excluído. A intranquilidade passou ao resto da equipa e, cinco minutos depois, o outro central vitoriano, Gragory, é também expulso por agressão ao um adversário.

O jogo terminava aí. 

Veredicto Contabilidade Organizada: -0 

9.06.2008

Basileia 2-1 Vitória

Intitulado, sem grande surpresa, como o jogo mais importante da história do Vitória, o jogo de Basileia ficará, também por isso, recordado para sempre. O Vitória entraria nervoso, como na primeira mão. O Basileia marca mas o Vitória empata logo de seguida, numa grande penalidade evidente cometida sobre Marquinho. Na segunda parte o Basileia voltaria a adiantar-se no marcador, fazendo o resultado final.

Durante toda a partida o Vitória viu 5 cartões amarelos, a maior parte deles injustificados. O jogo foi sempre bastante calmo e sem entradas violentas. Prenúncio para o que viria a seguir: ao minuto 88, Roberto cabeceia para a baliza a cruzamento de Luciano Amaral. Golo totalmente limpo - apuramento para a Fase de Grupos da Liga dos Campeões garantido. Assim não o entendeu o árbitro auxiliar. O mesmo que na primeira parte não tinha tido qualquer dificuldade em analisar o golo do Basileia - no limite do fora-de-jogo - conseguiu descortinar uma posição irregular de Roberto. Um erro demasiado grosseiro para ser tolerado.


Veredicto Contabilidade Organizada: - 5,4 Milhões de Euros

Vitória 0 - 0 Basileia

Primeira mão da eliminatória milionária. Era um jogo importantíssimo para o clube, o que acabou por afectar a prestação dos jogadores. Entraram nervosos e raramente conseguiram construir jogadas bem desenhadas e que causassem perigo ao adversário. Esse, por seu turno, vinha com a lição bem estudada: não sofrer golos.

E conseguiu-o - contando para tal também com a ajuda do arbitro: por duas vezes os jogadores do Basileia usaram, de modo ilegal, a mão para jogar a bola, dentro da grande área. Duas grandes penalidades, portanto, que ficaram por assinalar a favor do Vitória. Juízos errados que se revelariam decisivos.

9.04.2008

Marítimo 0-1 Vitória

É um daqueles jogos em que se cumpre a máxima: foi melhor o resultado do que a exibição. A estratégia vitoriana era clara desde o início. Com três trincos em campo, Cajuda queria marcar cedo e apostar na contenção, para gerir o desgaste físico e anímico do jogo da Suiça. Conseguiu-o.

Aos 15 minutos, Roberto respondeu de cabeça a cruzamento de Luciano. Desta vez contou! Depois o Vitória limitou-se a gerir o resultado. Na primeira parte com comeptência, anulou o Marítimo.

Foto vitoriasc.pt

Na segunda metade a prestação vitoriana ressentiu-se da falta de forças. Por outro lado, os insulares melhoraram de qualidade e estiveram perto do golo. Fernando Cardoso obrigou Nilson a defesa apertada na sequência de um canto. Sempre de bola parada, o defesa maritimista atirou duas vezes aos ferros. Já sobre o final, a três minutos dos 90, o árbitro não sancionou o toque irregular de Gregory sobre João Guilherme, já dentro da área. Ficou um penalty claro por marcar contra o Vitória.



Veredicto Contabilidade Organizada: +2

9.03.2008

Vitória 1 - 1 Setúbal

Primeiro jogo para o campeonato do Vitória. Depois de uma época fabulosa, do apuramento para a pré-eliminatória da Liga dos Campeões, mas principalmente depois da saída de algumas mais valias como Mrdakovic, Ghilas, Alan e, principalmente, Geromel. Para os seus lugares no 11 entraram directamente Douglas, Fajardo, Marquinho e Gregory. A titular esteve ainda Moreno devido à lesão de Sereno, e Luciano Amaral que acabou por se evidenciar mais do que Mohma durante a pré-temporada. Eram assim 5 as alterações em relação à equipa tipo do ano anterior.

O Vitória acabou por fazer uma primeira parte dentro do espectavél, e logo nos primeiros minutos, após cruzamento de Desmarets na cobrança de um livre, a equipa de Guimarães quase marca. Logo a seguir, após remate de Marquinho, só a mão de um atleta do Setubal dentro da área impediu que o lance prosseguisse. Ficou uma grande penalidade por assinalar. Por mais uma ou duas vezes, Bruno Vale viu a sua baliza em apuros. Já do outro lado, Nílson provavelmente farto da falta de oportunidades do Setubal, foi dando oportunidades aqui e ali a que o jogo parecesse emotivo. Na verdade tinha sentido único. E é já perto do intervalo que surge novo caso de arbitragem. Bruno Vale sai rápido da área para impedir que Douglas chegue à bola, e acaba por agarrar a bola. O árbitro, bem, interrompe a partida para assinalar a infracção, mas mostra o cartão amarelo ao guarda-redes sadino. A cor era outra, e o Vitória ficaria a jogar com onze contra dez.

Momentos depois, mesmo ao cair da primeira parte, os vimaranenses acabariam por protagonizar o lance do encontro. Arrancada de Gregory até ao centro do terreno, tocou para Marquinho que rapidamente vê Fajardo a desmarcar-se e lhe coloca a bola. Este, com um toque muito bom, evita um defesa setubalense e faz um faz um passe em desmaração para Andrezinho. O lateral cruza bem ao segundo poste, onde aparece Douglas a finalizar. Golo na estreia oficial em Portugal de Douglas a marcar e com direito a "cambalhota" nos festejos.

Momento do golo de Douglas


Na segunda parte, o Vitória voltou a entrar melhor, e podia ter dado uma machadada importante logo ao inicio. Bruno Vale alivia mal uma bola, que para nos pés de Douglas. Este isola-se, mas tem demasiada pressa em "matar" a jogada, acabando por permitir a defesa ao guarda-redes formado no F.C. Porto.

Até final, foi assistir a uma sucessão de más substituições de Manuel Cajuda que foram ajudando os "sadinos" a aproximarem-se da baliza de Nílson. A oito minutos do final, depois de jogada pelo lado direito da defesa do Vitória, e com Wénio a sair muito mal visto antes do cruzamento, toda a defesa acaba por falhar duas intercepções e Elias fica sozinho e empata a partida a oito minutos do final do jogo.

Veredicto Contabilidade Organizada: -2

fotografia: GmrTv