9.23.2008

Vitória 0-2 Nacional


Esta não foi a equipa que se apurou para a Liga dos Campeões. Esta não foi a equipa que apenas foi eliminada da prova europeia por influência da arbitragem. Esta não foi sequer a equipa fria que venceu o Marítimo na última jornada.

O Vitória que jogou frente ao Nacional no D. Afonso Henriques foi uma equipa pesada, sem ideias e sem fio de jogo. Exceptuando duas ocasiões, logo ao início da partida, o resto do encontro foi um deserto. E por isso não é difícil perceber a derrota em casa, na pior exibição dos últimos tempos.

Cajuda esteve mal. Esteve mal ao jogar com dois trincos em casa. Esteve mal ao tirar João Alves depois do primeiro golo do Nacional. Esteve mal ao responder directamente à contestação dos adeptos.

O jogo foi muito quente, especialmente na segunda parte. Mas não foi por causa da arbitragem que o Vitória perdeu. O primeiro golo do Nacional é limpo (culpas para a defesa do Vitória, especialmente para Sereno). O único motivo de queixo dos vitorianos foi a expulsão perdoada ao central do Nacional Edson aos 44 minutos. O defesa madeirense devia ter visto o segundo cartão amarelo (tinha visto o primeiro aos 31”) a castigar uma falta à entrada da área.

Mas isto não chega para desculpar o fracasso do Vitória e o descalabro que foi a segunda parte. A equipa de Guimarães esteve excessivamente nervosa e aos 60 minutos o árbitro assinala grande penalidade indiscutível para o Nacional, uma vez que há carga irregular de Gregory. Na conversão, Alonso aumentou a contagem.

Sereno, aos 64 minutos foi infantilmente expulso. Foi provocado por Rafael Bastos, mas respondeu intempestivamente e é bem excluído. A intranquilidade passou ao resto da equipa e, cinco minutos depois, o outro central vitoriano, Gragory, é também expulso por agressão ao um adversário.

O jogo terminava aí. 

Veredicto Contabilidade Organizada: -0 

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